II Curso de Formação de Conciliadores da Universidade Ceuma
Na tarde da última sexta-feira, 06, foi encerrado o II Curso de Formação de Conciliadores do curso de Direito da Universidade Ceuma. Alunos de Direito e do Tribunal de Justiça foram instruídos pelos Servidores e Conciliadores do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Isalete Barreto e Washington Coelho. O Curso tem por objetivo capacitar conciliadores para atuarem nos Centros de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC”s), nos termos da Resolução 125 do Conselho Nacional de Justiça.
Em 2012 a Universidade Ceuma firmou convênio com o Tribunal de Justiça para a instalação do Centro de Solução de Conflitos em Cidadania dentro da Universidade, sendo os primeiros instalados em Instituições de Ensino Superior no Maranhão. Em 2013 foi realizado o I curso de formação de conciliadores em parceria com a Escola Superior da Magistratura (TJM), onde se formaram 30 conciliadores para atuarem nos centros dentro da Instituição. Os centros estão sob a supervisão de Juízes, pelo tribunal, e na Universidade Ceuma pela coordenadora do escritório escola do curso de Direito e do Núcleo de Prática Jurídica, Prof.ª Hilza paixão.
“A parceria se dá através da prática da política de tratamento adequado de solução dos conflitos, em que nós damos o curso de formações de conciliadores para esses acadêmicos, afim de que eles já possam vir desempenhando essa prática conciliatória dentro do perfil que a Resolução nº 125 trabalha que é um perfil diferenciado, mais humanizado em que vamos criar todo um ambiente propicio para a construção do acordo”, explicou a servidora do TJ, Isalete Barreto.
Themis de Oliveira, aluno do 3º período, acredita que o curso fornecido pela Escola de Magistratura é fundamental para o aluno na sua formação, não só quanto a advogados, mas também pessoas integrantes da sociedade. “Vai facilitar não só a parte do currículo, mas também a nossa comunicação, a nossa relação e acrescentará em nossa vida acadêmica e profissional”, disse.
Segundo a coordenadora do escritório-escola do curso de Direito e do Núcleo de Prática Jurídica, Prof.ª Hilza Paixão, os cursos de conciliação vêm resgatando o viés das pessoas sentarem e conversarem para solucionarem seus problemas sem a obrigatoriedade da intervenção de um juiz. “É importante ressaltar que esse movimento pró-conciliação não é local: é um movimento nacional que foi instituído pelo Conselho Nacional de justiça através da resolução 125 da CNJ. O que a Instituição fez, de maneira pioneira, em parceria com o Tribunal de Justiça, foi observar os termos dessa resolução colocando-a em prática. A Universidade tem a preocupação de, além de oferecer aos alunos a preparação técnica para atuarem como juízes, promotores ou participantes de um processo, também o encaminhamento para a atuação enquanto conciliadores”, destacou.