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Universidade Ceuma

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12 de novembro de 2014, 19:01 - Por Conteudo Digital

Mestrando realiza pesquisa sobre níveis de imunização contra difteria em São Luís

Mestrando realiza pesquisa sobre níveis de imunização contra difteria em São Luís

Mestrando realiza pesquisa sobre níveis de imunização em São Luís

Doutorando em Doenças Bacterianas, Wellyson Araújo Filho; Docente da Instituição, Prof.ª Priscila Soares Sabbadini; Mestrando em Biologia Parasitária, Marcio Nunes.

Um trabalho realizado pelo mestrando de Biologia Parasitária da Universidade Ceuma, Marcio Nunes, com auxílio da mestranda do mesmo curso, Lisiane Borges, e do doutorando em Biotecnologia (Bionorte), Wellyson Araújo Filho, analisou o nível de imunização das crianças atendidas nos postos de saúde de São Luís. A pesquisa, coordenada pela docente da Instituição e doutora em Microbiologia Médica Humana, Prof.ª Priscila Soares Sabbadini, teve início em 2011 e recebeu o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA).

A pesquisa também aborda a importância da vacinação, tanto para a criança quanto para o adulto, e a necessidade dos reforços vacinais. Outra vertente é o compromisso dos pais na hora de levar os filhos para a imunização, além do trabalho do Estado, promovendo a divulgação de campanhas de vacinação e cobrar o cartão de vacinação atualizado.

O estudo foi realizado na Unidade de Saúde Básica do Bairro de Fátima onde foram coletadas 312 amostras sanguíneas em crianças de 3 a 7 anos, no primeiro grupo; e de 10 a 12 anos, no segundo grupo de crianças que iam nessa unidade para fazer exame de rotina. As coletas foram feitas no período de novembro de 2011 e abril de 2012.

Segundo o aluno, para o estudo, foi separado dessas amostras o soro, parte específica que contém as imunoglobulinas de proteção do organismo.

Ele explica que, indiferentemente da idade da criança, a maioria apresentou imunização intermediaria para a difteria, sugerindo a ausência de reforço vacinal. Menos de 11% das crianças apresentou níveis satisfatórios de proteção. “Dentro das análises foi identificado que a maioria tem uma imunização intermediária. Pra nós que estamos analisando, indica que elas não receberam reforço vacinal, ou seja, elas não estavam adequadamente vacinadas e imunizadas”, disse.

De acordo com a orientadora, Prof.ª Dra. Priscila Soares Sabbadini, pelo fato de ter ocorrido um surto de difteria em crianças no Estado do Maranhão, em 2010, estudos dos níveis de proteção frente à doença na população infantil são relevantes. “Casos de difteria continuam sendo relatados em diferentes continentes, incluindo países onde ocorreram melhorias das condições socioeconômicas e a vacinação tem sido realizada de modo satisfatório. Apesar dos incontestáveis progressos dos programas de imunização dirigidos à população mundial, infelizmente constatamos que as crianças do Estado encontram-se suscetíveis à doença”, destacou.

“A pesquisa veio salientar que a taxa de imunização não está satisfatória. Além disso, há uma carência muito grande de estudos nessa área. Com o apoio fundamental da professora Priscila, conseguimos fundamentar a importância do nosso trabalho, que é criar uma consciência na mãe, incentivando-a a procurar unidade de assistência que é gratuita e próxima de casa. É um trabalho que veio nortear novas políticas de humanização que são fundamentais e criar mecanismos onde a gente possa oferecer dados, desde a capital ao interior, visando fomentar a ampliação da imunização infantil”, finalizou o mestrando.