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Universidade Ceuma

A única universidade particular do Maranhão. Bem avaliada pelo MEC e pelo mercado de trabalho

3 de outubro de 2016, 17:12 - Por Vera Alice Pereira Moreira Lima

Professor participou do 8º Congresso de Direito de Informática e Telecomunicações

No 8o TELECON, o Congresso de Direito de Informática e Telecomunicações, em Recife, o professor Caldas Gois Júnior participou de um dos mais concorridos painéis:  os crimes informáticos e a dificuldade de investigação.  Segundo ele, são duas barreiras iniciais que facilitam a prática de delitos virtuais, a identificação dos criminosos e a produção de provas, principalmente depois que as empresas passaram a criptografar seus dados impedindo o acesso de terceiros.

Uma das soluções propostas pelo governo brasileiro, segundo Caldas Gois, é  a própria Lei  12.965 de 2014 que  recomenda que, desde que autorizado,  os dispositivos criptógrafos possam dar acesso aos dados. “Então,  temos   um  conflito  entre  dois  direitos   protegidos  pela Constituição.  Um  ligado  ao   bem  personalíssimo  que  é  a  intimidade  e  a  privacidade,  guardadas  pela  criptografia, mas  que, ao mesmo tempo,  fragilizam o outro, a segurança. Quanto a esse ultimo,  falamos do acesso possível dos terroristas e criminosos a um meio de comunicação indevassável”, exemplificou. O palestrante se referiu ao  WhatsApp  que  tem  mais  de  1  bilhão de  pessoas  acessando como um dispositivo de conversação.

 “Do ponto de vista técnico, o aplicativo tem um tempo curto de  hospedagem  da  informação.  Mas,  pela interpretação de alguns juízes,  o  provedor  que tiver  essa  informação armazenada  deve  entregá-la  à  Justiça.  Todavia,  encontramos  um  posicionamento  refratário  dos  gestores  do aplicativo”. afirmou ele. O tema é instigante e ganhou longa discussão no Congresso Nacional. O 8o TELECON foi promovido pelo IBDI (Instituto Brasileiro de Direito da Informática) e pela Escola Judicial do  TJ-PE.