Dia do Escritor – 25 de julho
Quem não gosta do prazer que uma leitura proporciona? Ou já se identificou com algum personagem? Ou até mesmo se emocionou com uma história? A literatura está intimamente ligada à ocorrência de algum procedimento estético, uma vez que a estilística como figuras de linguagem, o emprego da língua no sentido formal e informal enriquecem o texto.
O dia do escritor foi criado em 1960, por decreto governamental, após o I Festival do Escritor, promovido pelo jornalista João Peregrino Júnior e pelo escritor Jorge Amado, membros na época da UBE (União Brasileira de Escritores), do Rio de Janeiro, os quais eram presidente e vice-presidente, respectivamente. Antes dos livros, as histórias eram transmitidas oralmente, de pessoa para pessoa e também por meios de desenhos rupestres. Com a invenção da escrita, primeiramente, estas passaram a ser registradas em objetos como pedras, madeira etc. e, depois, em papel, após o homem desenvolver diversas técnicas, dentre elas a mistura de cascas de arvores e pedaços de tecidos.
A palavra escritor provém do latim scriptor, derivado de scribere, que significa “marcar com linha, desenhar, escrever”, “aquele que transmite”. Ignácio de Loyola Brandão, romancista brasileiro, em uma de suas entrevistas, afirmou que “o papel do escritor no Brasil, ou no mundo, ou na lua é escrever. Não tem missões, não tem mensagens, não tem funções”, isto é, o escritor é aquele que se expressa através da escrita, independente do gênero literário e da condição de profissional ou amador.