Acadêmicos realizaram Intercâmbio Científico no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Empenhados no trabalho de monitoramento e combate às queimadas no Maranhão, os alunos Celso Henrique Leite Silva Junior (10º período) e Ana Talita Galvão Freire (7º período) do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Ceuma foram selecionados para participar do Intercâmbio científico no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os alunos passaram um mês (maio) na sede do Instituto, em São José dos Campos-SP, realizando trabalhos ligados ao monitoramento de queimadas com imagens de satélites. Com os resultados obtidos no intercâmbio serão produzidos dois artigos científicos para serem submetidos no próximo Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto e outro para uma revista científica ainda a ser selecionada.
Os acadêmicos fazem parte do grupo de pesquisa do docente do curso, Prof. Dr. Fabricio Silva, e foram selecionados pela relevância do tema que estavam pesquisando. O intercambio científico foi viabilizado pela parceria entre o docente, a pesquisadora da Universidade de Oxford, Dr. Liana Anderson e o pesquisador do INPE, Dr. Luiz Aragão.
Segundo o professor do curso, Dr. Fabrício Silva, o trabalho desenvolvido pelos alunos é referente ao monitoramento de queimadas no Estado do Maranhão através de imagens de satélite. As imagens são adquiridas pela NASA (Agencia espacial americana), são processadas no INPE e em seguida, analisadas na Universidade Ceuma. O objetivo do projeto é avaliar se os processos de queimadas têm aumentado nos últimos 15 anos, bem como avaliar as regiões onde aumentaram e regiões onde diminuíram.
“A ida desses alunos representa um grande avanço na capacitação dos acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental, uma vez que estiveram no mais relevante Instituto de Monitoramento Ambiental por Imagens de Satélite da América Latina. Além disso, conviveram com dois dos mais renomados pesquisadores, em nível mundial, da área de Pesquisa. Ressalto também que estão engajados em um projeto de relevância nacional, uma vez que o Maranhão está localizado na transição entre a Amazônia e Cerrado, sendo os processos de queimadas altamente impactantes no ambiente e no clima”, explicou o professor.
De acordo com os alunos, a experiência foi construtiva em todos os sentidos. Afirmam que tiveram a oportunidade de trabalhar em uma área ainda pouco utilizada pela Engenharia Ambiental: o Sensoriamento Remoto. Na oportunidade, foram orientados por dois conceituados cientistas, Dr. Luiz Aragão e Dra. Liana Anderson, no projeto de Analise e Monitoramento de Áreas e Focos de Queimada para o Estado do Maranhão.
“Pudemos vivenciar o dia-a-dia em um Instituto de Pesquisa de ponta como o INPE. O nosso ritmo de trabalho era intenso, mas tudo era feito com muito prazer. Lá nos relacionamos com os mais diversos pesquisadores em que a troca de conhecimentos era mútua, o que contribuiu imensamente para o nosso crescimento pessoal e profissional. Por fim, agradecemos ao coordenador do curso de Engenharia Ambiental, Prof. Dr. Fabrício Silva, pelo apoio na concretização dessa atividade”, destacaram os acadêmicos.