Clínicas Ceuma
Por Profº Ramiro Azevedo
O colapso do atendimento municipal, na área da Saúde, é um fato doloroso e gritante.
Entra prefeito, sai prefeito e os hospitais municipais (socorrões) expõem a população carente e indefesa a ingentes sacrifícios (faltam médicos, leitos, remédios etc.). E mais: médicos foram prefeitos (Jackson Lago, Tadeu Palácio, por exemplo) e o serviço médico-hospitalar foi um desastre. O interessante é que são muito elogiados.
Contudo, ainda podemos contar com locais onde se pratica a assistência da Saúde (eu mesmo tenho meus dentes tratados, faço meu check-up gerontológico etc.), refiro-me às clínicas mantidas pela Universidade Ceuma, Serviço gratuito, por sinal.
O campus Renascença oferece um corpo médico altamente especializado e experiente, em ambiente climatizado, higienizado, com acompanhamento de acadêmicos do Curso de Medicina, de Odontologia, de Terapia Ocupacional e outros mais.
Os doutores (peço desculpas pelas omissões involuntárias) Jacira, Thompson, Amazonas, Allan, Bandeira, Bastos, etc., muito conceituados entre nós estão à disposição dos pacientes. E diga-se em passant que muita gente provém da hinterlândia maranhense. Também a assistência na área da Enfermagem é marcante, pois há posto(s) de saúde na ilha que prestam valioso serviço ambulatorial.
Em boa hora assistimos ao estabelecimento de hospitais inaugurados pela governadora Roseana Sarney (as UPAs) que atendem muito bem (nos limites de um país de terceiro mundo como o Brasil) à população carente, oriunda dos vários segmentos da base da pirâmide social.
Por fim, das ações clínicas da Universidade Ceuma cumpre destacar o atendimento à terceira idade, isto é, reabilitação biofísica e mental, a cargo dos Cursos de Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Fisioterapia e outros.
Espero que, enquanto o país não tiver o percentual de médicos desejado para a população, as Clínicas Ceuma continuem a prestar esse valioso serviço humanitário. E aumente-se, também, o número de hospitais e clínicas por todo o torrão pátrio.
Artigo publicado em 10/07/13 no jornal O Estado do Maranhão.