Em um ano, o Biotério do campus Renascença rende 48 pesquisas aprovadas
Em 22 de setembro de 2016, estava inaugurado o Biotério “Dr. José Henrique Moreira Lima”, no campus Renascença. O então chamado Laboratório de Habilidades Cirúrgicas passou por uma ampliação física de porte que permitiu, desde então, à Graduação da área da Saúde realizar experimentos com cobaias. Ratos e camundongos são mantidos com o rigor da Biossegurança que monitora, entre outros itens, a temperatura e a umidade das Salas de Criação onde estão acomodados. São camundongos de linhagem Swiss e C57BL/6 e ratos da linhagem Wistar, cuja reprodução depende da demanda dos pesquisadores e professores.
O investimento foi decisivo para que a Universidade Ceuma dispusesse de umas das melhores estruturas do Norte-Nordeste nessa área e,hoje, dá todo o suporte ao ensino e à pesquisa de várias universidades brasileiras. Outra consequência direta foi o aumento numérico e qualitativo da produção científica que tem sido divulgada em publicações de renome com a participação dos alunos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Nutrição e Odontologia. E também de alunos da Pós-Graduação, a exemplo dos Mestrados em Biologia Parasitária, Meio Ambiente e Odontologia. Ao todo, 48 projetos de pesquisa já foram aprovados e há muitos em andamento, dos quais se destacam os contemplados nos Editais da FAPEMA, do CNPq, da CAPES e do Ministério da Saúde.
Instalado em cerca de 250 metros quadrados, o Biotério dispõe de dezoito setores: Sala de Veterinário, 2 Salas de Manutenção, 2 Salas de Criação, 2 Depósitos, Sala de Quarentena, Triagem, Sala de Paramentação, 2 Salas de Cirurgia (Graduação e Pós-Graduação), 2 Laboratórios, Lavagem de Materiais, 2 Salas de Recuperação e Sala de Esterilização. Todos os projetos são, obrigatoriamente, licenciadas pela Comissão de Ética no Uso de Animais da instituição. O nome do Biotério homenageia o médico maranhense José Henrique Moreira Lima, pioneiro na cirurgia obstétrica nos anos 40, no Maranhão.