Estudante desenvolve projeto com a utilização de jogos digitais para idosos
O estudante do curso Sistemas de Informação da Universidade Ceuma, Arão Alves de Farias, do 5° período do curso de Sistemas de Informação, orientado pelo coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Sistemas e Tecnologia da Informação (NuSTI), Prof. Dr. Will Ribamar Mendes Almeida em parceria com a Profa. Msc. Karla Virgínia Bezerra de Castro, coordenadora do curso de Fisioterapia, desenvolve projeto com a utilização de jogos digitais como estratégia no desenvolvimento das habilidades cognitivas e motoras em idosos.
O objetivo da iniciativa é verificar o efeito da utilização de um jogo digital na melhoria da cognição e motricidade de idosos com faixa etária de 60 a 75 anos. Segundo Arão Farias, o software foi desenvolvido com base no questionário aplicado para avaliação de cognição, memória, raciocínio lógico em idosos e Mini-exame do Estado Mental (MEEM). “A metodologia empregada consiste em aplicar o questionário MEEM antes e depois da utilização do jogo proposto e verificar se ouve alguma melhora nas habilidades cognitivas e motoras dos idosos”, esclareceu.
O estudante explicou as etapas do Projeto, que inicialmente foi realizado um estudo detalhado dos recursos necessários para a criação de uma aplicação, tais como: linguagem de programação, recursos gráficos e técnicas empregadas no desenvolvimento de jogos e atividades. Em seguida, desenvolveu-se um cenário principal e os diferentes níveis de atividades. Também foi analisado e supervisionado o desempenho dos utilizadores (idosos) durante o desenvolvimento das diferentes versões do software proposto, corrigindo possíveis falhas e executando as atualizações cabíveis através de dois grupos, grupo tratado e grupo controle.
Segundo o Prof. Dr. Will Almeida, “o que se pretende com esta pesquisa é desenvolver uma ferramenta tecnológica, neste caso o software, capaz de proporcionar melhoria na autonomia funcional de idosos de formar a influenciar diretamente na qualidade de vida desta população”, destacou.
A Profª Me. Karla Castro disse que, quando a Biotecnologia, engajada a princípios neurofisiológicos, conseguir criar ferramentas em prol da manutenção da autonomia funcional do idoso, ela irá proporcionar qualidade de vida a esta população. A Ciência assim estará assegurada.