Alunos egressos aprovados em Residências Médicas
Atualmente, mais de quinhentas instituições no Brasil oferecem programas de Residência Médica. O número de especialidades chega a 130 e cresce a cada ano. Hoje em dia é considerada praticamente exigência de mercado. Porém, com bolsas financiadas por recursos públicos, cerca de 60% dos programas de residência estão concentrados na Região Sudeste do país. A dificuldade para conseguir aprovação em um desses programas é tão grande que apenas 14 egressos do curso de Medicina da Universidade Ceuma conseguiram vagas.
A residência na área da Saúde constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional.
De acordo com a assessora da Pró-reitoria da Área de Saúde da Universidade Ceuma, Prof.ª Edna Coutinho, a instituição formou profissionais comprometidos com sua realidade e a sociedade onde estão inseridos. “O nível da formação dos nossos profissionais na área da Saúde pode ser medido pela quantidade de ex-alunos aprovados em residência, pois todo mundo sabe que residência é a coisa mais difícil de conseguir, contudo a maioria dos nossos formandos consegue”, afirmou.
Segundo a aprovada para ingressar na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, município de São Paulo, onde iniciará a Residência de Pediatria no dia 01º de março de 2013, Nyla Thyara Melo Lobão, não foi fácil alcançar a aprovação na residência médica de Pediatria. “Além de conseguir boas notas nas provas de residência, a análise curricular conta muito. E um bom currículo depende de procurarmos tudo que a instituição oferece de recursos no campo de estágio, monitorias, extensão, iniciação científica e ligas acadêmicas. Todos esses recursos eu pude encontrar na Universidade CEUMA. Além de professores qualificados e disponíveis para auxiliar neste processo. Consegui, graças a uma professora, até um estágio em um renomado Hospital Pediátrico de São Paulo, que me ajudou a melhorar minha avaliação curricular”, contou.
Para tentar corrigir está falha no sistema de saúde brasileiro o Ministério da Educação vai definir o número de vagas e os municípios onde os novos cursos de medicina serão abertos. Para o ministro Aloizio Mercadante, a posição do MEC visa estimular a formação e fixação de médicos em regiões onde a presença deles é escassa.
Aloizio Mercadante avalia que a residência médica é fator importante para os profissionais permanecerem na região onde se formarem e não migrarem para outras partes do país, como o Sudeste e Sul, que já concentram grande número de médicos e melhores salários. “O primeiro critério que ajuda na fixação do médico é a existência de residência, é onde ele tem sua formação mais qualificada, constitui clientela, é o período em que ele se casa, tem relação com a comunidade e acaba preferindo ficar”, argumenta.
A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) tem 70 pedidos de abertura de novos cursos de medicina aguardando avaliação do governo. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), hoje o Brasil tem 197 escolas e 209 cursos de medicina (o segundo maior número de escolas do mundo na área, perdendo apenas para a Índia). Esses números, de acordo com a entidade, seriam suficientes para suprir a demanda por médicos no país.
O Maranhão é o estado com a menor média de médicos por mil habitantes, 0,58, na sequência, estão o Amapá 0,76 e o Pará 0,77. Na liderança com as maiores médias estão o Distrito Federal 3,46 e o Rio de Janeiro 3,44. A média nacional chega a 1,8 médicos por mil habitantes.
APROVADOS EM RESIDÊNCIA MÉDICA
– Francisco Coelho e Gustavo Valadão (Cirurgia Geral -Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho),
– Thaline Veloso (Pediatria – Hospital Materno-Infantil),
– Kelly Zimerman e Renata Parente (Ginecologia e Obstetrícia- Hospita Materno-Infantil),
– Leylane Bertrand e Danielle Marques (Oftalmologia – Inst. Leria de Andrade/ Fortaleza-CE).
– Igor Neiva (Instituto do Câncer- INCA, Rio de Janeiro)
– Maura Taciany Cajazeiras (SUS-CE)
– Nyla Thyara Melo- no Hospital Materno-Infantil (S. Luís-MA), no SUS SP e no Unificado de Minas- Pediatria
– Luís Jorge Matos Filho – Marília (SP)- Clínica Médica
– Fernanda Kalume – Hospital Materno-Infanti (S. Luís-MA)
– Jorge Victor (2012.2) – Anestesiologia UFMA
– Tiago Rodrigues Cavalcante (2012.2) – Cirurgia UFMa
– Ana Carolina Araujo e Araujo (2012.2) – Neurologia Santa Casa RJ
– Tathya Matos Taranto (2012.1) – Dermatologia PSU – Unificado MG
– Roberta Maria Duailibe Ferreira (2012.2) – Clínica Médica UFMA, UFPI E PSU- Unificado de MG (Hosp. João XXIII)