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Universidade Ceuma

A única universidade particular do Maranhão. Bem avaliada pelo MEC e pelo mercado de trabalho

30 de agosto de 2017, 21:12 - Por Cristina Martins

Ineditismo e repercussão instantânea marcam estreia de “Édipo Rei”

“Édipo Rei” foi sucesso duplo. Primeiro, pelo ineditismo da montagem itinerante que fez caminhar, por uma hora e dez minutos, as mais de mil pessoas concentradas – apesar do calor –  no desenrolar da tragédia de Sófocles, encenada em três palcos pelo campus Renascença, no fim da tarde da quarta, 30 de outubro. E em segundo lugar, pelo boom nas redes sociais. Centenas de espectadores e seus celulares multiplicando fotos, minivídeos, hashtags e comentários grupos afora. O resultado foi estrondoso e registrou mais de 6 mil visualizações e likes nas redes socais.

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Fora isso, ainda se viu o inesperado interesse de alunos que, mal terminado o espetáculo, já pleiteavam uma vaga no elenco da próxima encenação, ainda sem data prevista. Aliás, o extra de 14 alunos-atores deu muito mais viço à cena e acendeu entre jovens espectadores a curiosidade de “estrear”, um dia. Nos palcos, nove atores profissionais e dez coristas da Companhia Coteatro, além da bela atuação do Coral Ceuma – com regência da Professora Lúcia Alvino –  que surpreendeu com os números a capela e o figurino em tons terrosos. DSC_0596

Encenada pela primeira vez há mais de 24 séculos, “Édipo Rei” é considerada a mais perfeita tragédia grega e elevou Sófocles ao panteão dos melhores da Grécia clássica. Posterior a Ésquilo e antes de Eurípedes, o filho do rico mercador nascido em Colono renovou a estrutura formal do teatro de então, aumentou o número de atores em cena, redesenhou o papel do coro e inovou a linguagem teatral da época. Foi celebrado em Atenas por mais de cinquenta séculos nas festas religiosas Dionísia e Leneana.

“Vamos repetir”, afirmou o padrinho da ideia, Dr. Mauro Fecury, que convenceu o diretor da Tácito Borralho a desmembrar a montagem em palcos separados. “Queria que as pessoas andassem pelo campus e que refletissem sobre o tema que a peça provoca”, disse ele. A repercussão na mídia convencional rendeu a cobertura de três emissoras de tv e de um importante jornal local. “Queremos usar a estrutura física para eventos assim,  que inovam, atraem e geram visibilidade à Universidade”, afirmou o Reitor Saulo Martins. Em poucas palavras, “Édipo Rei” foi  sucesso de novo. E dessa vez, com a chancela da Universidade Ceuma.

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