Minha visão dos 24 anos da Universidade Ceuma
Ramiro Azevedo, docente de Letras da Universidade Ceuma há 22 anos
No começo dos anos 92, no então Banco Econômico, sito na Praça João Lisboa, encontrei-me com o Dr. José Maria Cabral Marques. Em meio às conversas, convidou-me para lecionar na Faculdade Ceuma, uma nova Instituição universitária entre nós. Não lhe dei resposta imediata (estava eu egresso da UFMA e do IFMA, antiga Escola Técnica). Em novo encontro, decidi aceitar-lhe o convite. Demorei um pouco a cadastrar-me, contudo, ainda assim, minha matrícula é 132. Mais veteranos do que eu (no magistério) os colegas Vieira, Edson e Samuel Mello.
Assim cheguei aos 22 anos de Universidade Ceuma! Comecei a lecionar no único bloco (no Renascença) que continha os cursos pioneiros – Ciências Contábeis, Economia, Letras, Pedagogia e Administração.
A sala dos professores era pequena, mas cabíamos todos nós!
Também em uma pequena sala havia 3 departamentos – Letras (Profª. de Angelis), Ciências Contábeis (Profª. Nazareth) e Pedagogia(Profª Liduina). Recordo-me que, no intervalo, elas cantavam.
Lecionei (para o curso de Letras) Filologia Românica (disciplina que lecionava na UFMA), Linguística, Língua Portuguesa, Latim e Teoria Literária. Ajudei a formar a primeira turma de Letras da Faculdade Ceuma!
Construiu-se o segundo bloco.
Surgiu o terceiro. Apareceu o quarto…
Os departamentos deram vez às coordenadorias. O corpo docente alargou-se. Novos cursos, o de Ciências Jurídicas, por exemplo, rasgo cultural do Dr. José Maria Cabral Marques. Surgiu a primeira revista acadêmica.
Seis blocos agora. Os cursos da área da Saúde irromperam – o de Medicina, então, o mais emblemático.
Fundaram-se mais 3 campi – Cohama, Anil e Bacabal. Passamos a Ficeumas. Encetamos os passos necessários para Universidade. A Pesquisa, o Ensino e a Extensão ganharam robustez. A Pós-Graduação, sob a visão acadêmica do Prof. Dr. Valério Monteiro Neto, firmou vez e voz.
Fui convocado para assumir a Revista Ceuma Perspectivas, o primeiro veículo universitário particular no Maranhão. Os colegas pesquisadores encontraram nesse noticioso um espaço para expressar seu know how e competências.
Entrada em cena do então Reitor Aldy Mello de Araújo. Instituiu ele o Conselho Editorial, entre outras iniciativas acadêmicas.
Sucedeu-lhe a então Reitora Cristina Nitz.
Em seguida o jovem Reitor Marcos Barros e Silva. Sob sua gestão chegamos a 33 cursos, alongamos a ação universitária de interiorização, culminando com a fundação do Campus Imperatriz e o curso de Medicina nessa cidade; reiniciou-se a Revista Ceuma Perspectivas, alargou-se o quadro docente – somos atualmente mais de 500 professores! Sob sua iniciativa foram estabelecidos convênios com instituições nacionais e internacionais, enviados alunos bolsistas etc.
Surgido de um rasgo idealista do então deputado Mauro Fecury e familiares, a Faculdade Ceuma – hoje Universidade Ceuma – tem prestado valioso e competente serviço social à juventude estudiosa do Maranhão. Coroado este esforço pela alegria de ver os jovens formandos ingressarem na força de trabalho maranhense e nacional. Vários ex-alunos compõem atualmente os quadros docente e funcional da Universidade Ceuma.
Pós-doutores, doutores, mestres e em menor número especialistas integram o corpo docente da novel Instituição. Neste particular a pujança da sua performance acadêmica a credencia a ombrear-se às grandes Instituições universitárias no Brasil.
Estabelecida em firme conceito social, a Universidade Ceuma tem tido como seu escopo bem servir o Maranhão e o Brasil.
O Maranhão e todos os maranhenses esperam que nossa primeira Universidade particular continue exemplarmente seu nobre papel social, com as bênçãos do Divino Senhor.
Avante Universidade Ceuma!