Mudanças climáticas voltam à pauta de especialistas no campus Renascença
O tema continua atual e cada vez mais alarmante. O Auditório Josué Montello, no campus Renascença, sediou o workshop “Mudanças Climáticas” com profissionais especializados e de grande expertise que debateram sobre os impactos negativos da ação humana nos biomas e ecossistemas do Maranhão. Nos últimos anos, esses danos só aumentaram, segundo os debatedores que reforçaram o alerta. “Antes, tínhamos uma visão errada de que o Maranhão não sofria com as secas, mas, com as mudanças climáticas, estamos percebendo o contrário”, disse o professor Dr. Denílson Silva.
No evento foi lançado também um diagnóstico com mapeamento das regiões de maior seca no Brasil, como o norte de Minas Gerais, por exemplo, uma zona considerada tão árida quanto o sertão nordestino, também abordado no livro. “O estudo aponta com detalhes a situação dessas regiões e como cada Estado enfrentou com a seca nos últimos anos”, disse José Roberto Siqueira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). “Na pesquisa, conseguimos incorporar uma visão integrada do meio ambiente. Nosso Mestrado, atualmente, conta com diversos estudos que desenvolvem essa abordagem multifacetada”, disse o coordenador do Mestrado e Meio Ambiente da Universidade Ceuma, Professor Dr. Fabrício Brito. O workshop foi iniciativa do Governo do Maranhão e das Secretarias Estaduais de Agricultura e a do Meio Ambiente. E teve apoio da Universidade Ceuma, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), da UEMA e do IFMA.