Mulheres de destaque na Universidade Ceuma
Negras, brancas ou amarelas. Católicas, judias, mulçumanas ou protestantes. Jovens, adultas ou idosas. Não importa. O dia 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, representa o resgate de seu papel social e universal.
Por causa da data, a Universidade Ceuma ouviu mulheres que são destaque no âmbito da Instituição. Entre elas, uma coordenadora de campus, uma colaboradora, uma prestadora de serviços e uma aluna. As entrevistadas contam como conciliam o tempo entre a família e a profissão e quais características tipicamente femininas as ajudam no trabalho.
Isabelle Passinho, de 32 anos, aluna da Pós-Graduação em Direito do Consumidor
A aluna da Pós-Graduação em Direito do Consumidor, Isabelle Passinho, 32 anos, ingressou na Universidade Ceuma em 2008. Ela possui uma dificuldade locomotora causada por sequela de Paralisia Cerebral ocorrida no ato do nascimento, por negligência médica. Assim, para andar utiliza um aparelho andador, no caso de curtas distâncias; para longas distâncias, cadeira de rodas.
Isabelle trabalha desde os doze anos de idade e já fez praticamente tudo o que é lícito para ter seus próprios recursos. Foi bordadeira, artesã, vendedora de bijuterias, calígrafa, e tantos outros trabalhos. Aos 17 anos descobriu que tinha uma tendência para a percepção musical, e entrou para uma banda da igreja que frequentava. Começou a cantar, compor, ganhou vários festivais e torneou-se professora de canto e técnica vocal.
Após 10 anos de trabalho árduo no mercado musical, conseguiu entrar para a Universidade Ceuma a fim de cursar Direito. “Pagava as mensalidades através do trabalho como professora de música e com a ajuda dos amigos. Os custos com mensalidade, trans porte, material didático eram altos e passei a trabalhar extra para não trancar o curso. Vendia cosméticos, lingeries, e dava aula em todos os horários possíveis para arcar com as despesas”, ressaltou.
Quando estava no penúltimo período, teve problemas para resgatar as despesas da Universidade. Fez um show solidário com a ajuda dos amigos, familiares e professores da Instituição para arrecadar recursos para arcar com as despesas. “O evento foi marcante, pois dele foram gerados recursos para que eu pudesse, finalmente, concluir o curso sem precisar trancá-lo. Obtive nota máxima na minha monografia cujo tema foi A Acessibilidade como Direito Fundamental da Pessoa com Deficiência. Em 2013 galguei o grau de Bacharel em Direito pela Universidade Ceuma”. Afirmou.
Atualmente é aluna da Pós-Graduação em Direito do Consumidor pela Universidade e continua envolvida com projetos sociais e atuantes no terceiro setor. “Muitas pessoas me perguntam qual o segredo da minha alegria, o segredo de viver rindo e de bom humor na maior parte do tempo. Eu afirmo que a fé em Deus é o alicerce da minha existência. Minha força vem Dele e meu sustento também. E para as mulheres, deixo a mensagem de que vale a pena lutar por aquilo que se acredita. Vale a pena superar, ir um pouco mais, encarar os desafios. E novas conquistas virão”, disse.
Lucimar Abreu, de 26 anos, secretária na Coordenadoria Geral do Campus Cohama
A secretária na Coordenadoria Geral do Campus Cohama, Lucimar Silva Barros Abreu, 26 anos, ingressou na Universidade Ceuma em junho de 2008 como Jovem Aprendiz, na época com apenas 21 anos. “Fui encaminhada para a Biblioteca, porém, no decorrer do contrato, passei por alguns setores, como Central de Atendimento, Central de Matricula e Assessoria das Coordenações. Ao término do Contrato recebi a boa notícia de que seria contratada, e assim fortaleci o laço com essa família maravilhosa que é a Universidade Ceuma”, afirmou.
Ela começou a exercer suas atividades na Assessoria das Coordenadorias, onde conseguiu aprimorar ainda mais os seus conhecimentos e galgar degraus de experiência e competência, até chegar a seu setor atual, onde atua como secretária na Coordenadoria Geral do Campus Cohama. “Recebi essa excelente oportunidade em fevereiro de 2012, de dois gestores que acompanharam e confiaram em meu trabalho. Portanto, quero aqui finalizar o meu relato de uma história que ainda pretendo continuar escrevendo, dizendo “muito obrigada” aos professores Sylvio Rogério Araújo Santos e Claudina Maria Reis Ferreira. Sou grata pela confiança e reconhecimento do meu esforço e dedicação por esta IES”. Ressaltou.
Palloma Roberta, de 32 anos, encarregada da manutenção.
Palloma Roberta, 32 anos, considera-se uma mulher dinâmica e poderosa, pois divide seu tempo entre o marido, Arinilson de Jesus Ferreira, com quem é casada há mais 15 anos e seus 3 filhos, Paulo Roberto, de 13 anos, Jullyane Roberta, de 10 anos e Marcos Paulo de 11 anos. E na Universidade Ceuma, coordena uma equipe de 15 pessoas, em sua maioria homens. Mas não se esquece de passar um lápis de olho básico, manter o cabelo arrumado e usar uma calça jeans que a valorize. “Ainda quero crescer profissionalmente e conquistar minha casa própria. Gosto do que faço e minha equipe me trata com respeito. Trabalhamos para deixar tudo em seu ponto correto. É cansativo, mas não posso descuidar do meu trabalho nem da minha aparência”, disse.
Claudina Ferreira, 46 anos, coordenadora do Campus Anil
Há 12 anos a professora Claudina Ferreira começou a dividir seu tempo entre sua família biológica e a da Universidade Ceuma e é completamente realizada nas duas esferas. Iniciou como secretária na central de matrícula e, atualmente, como coordenadora do Campus Anil, considera cada aluno como um filho desta sua segunda família, o que torna tudo mais valioso e prazeroso.
“Em casa, eu vibrava com cada conquista dos meus filhos: os primeiros passos, as primeiras palavras, o ingresso para a faculdade; enfim, as conquistas que apenas nós, que somos mães, sabemos o quanto é emocionante. Em contrapartida, meu coração dividia-se entre a emoção e a culpa por, às vezes, não poder acompanhar de perto alguns desses momentos, contudo, para esses momentos, sempre pude contar com meu marido, pois este me fazia acreditar que tudo valeria a pena”, declarou.
Todas elas são mães, esposas, alunas, filhas, profissionais e só conseguem ser isso tudo, porque, acima de tudo, são MULHERES!