Projeto Janelas para o Futuro
Os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores da Universidade Ceuma, por meio de seus alunos, desenvolvem desde o ano de 2012 o Projeto Janelas para o Futuro. O objetivo deste projeto é efetuar a reforma e a ampliação de 32 escolas comunitárias localizadas no Polo Coroadinho.
Os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores da Universidade Ceuma, por meio de seus alunos, desenvolvem desde o ano de 2012 o Projeto Janelas para o Futuro. O objetivo deste projeto é efetuar a reforma e a ampliação de 32 escolas comunitárias localizadas no Polo Coroadinho. O Projeto conta com a participação de alunos de diferentes períodos, orientados pelos professores Márcio Pereira, Expedito Neto, Agnaldo Mota, Marcus Gusmão, Giovanna Duailibe e Arthur Carvalho.
Em 2012, foram realizados 5 ações deste projeto nas escolas comunitárias Soldadinho de Cristo, Jardim Criança Futuro do Amanhã, Centro Educacional Profissional CPEC, Associação dos Artesãos e Escola Comunitária Sonho de Criança. Para o primeiro semestre de 2013, estão previstas mais 5 atividades desta natureza nas escolas Grupo da Creche Comunitária Alegria de Viver, Escola Nossa Senhora da Conceição, Irmã Maria do Socorro, Escola Comunitária Frei Oswaldo e Associação dos Moradores do Bairro Primavera. A atividade é desenvolvida pelo Escritório Escola de Arquitetura e Design de Interiores da Universidade Ceuma e conta com o apoio do Instituto Sítio do Físico.
Os alunos envolvidos transformam desde uma sala até uma escola inteira. Eles criam projetos de reforma e ampliação, ambientação de interiores, determinam o material que será utilizado na obra de acordo com a sua destinação, atendendo a necessidades como iluminação, ventilação e disposição do mobiliário. São eles que também escolhem revestimentos, pisos, pintura etc.
Segundo a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo, Giovanna Duailibe, os alunos se dividiram em 6 grupos, cada um supervisionado por um professor, os quais devem criar um projeto, obedecendo às exigências estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e às necessidades de cada comunidade escolar. Para tanto, os alunos fazem visitas regulares às escolas, onde realizam levantamento de dados, que consiste em entrevista com a diretora da escola para conhecimento das reais necessidades, levantamento físico e fotográfico. Em seguida, começam a elaborar uma proposta que é apresentada à diretora e à comunidade. Quando são solicitadas modificações no projeto, elas são resolvidas pelos alunos. Por fim, corrigido o projeto, ele é novamente apresentado e entregue à diretora da escola.
Os projetos proporcionam que as escolas ganhem uma cara nova, fiquem mais confortáveis, coloridas e melhores equipadas para tornar a rotina mais agradável e potencializar o aprendizado.
De acordo com a secretária de organização do Instituto Sítio do Físico, Nery Mendonça, o Polo Coroadinho contempla, segundo o IBGE, a quarta maior área de ocupação irregular do país, com aproximadamente 54 mil habitantes e, incluindo os conjuntos habitacionais do Parque Atenas, Parque Timbiras e Coheb Sacavém, soma mais de 70 mil habitantes. O Poder Público não consegue atender a demanda por vagas nas poucas escolas que mantém nesse território. Daí o surgimento de mais de 30 Escolas Comunitárias construídas por pessoas sem conhecimentos técnicos específicos, o que geram inúmeros problemas que afetam o bom funcionamento de um estabelecimento educacional e colocam em risco a saúde e a segurança das crianças e profissionais que convivem naqueles espaços.
“Fico encantada em ver a dedicação dos alunos da Universidade Ceuma. É uma alegria muito grande ver o trabalho que eles estão fazendo. Esperamos que o projeto possa atender todas as Escolas Comunitárias e que as crianças, jovens e adultos que frequentam aqueles espaços estejam mais seguros, que sua saúde não sofra nenhuma ameaça e que essas escolas possam cumprir seu papel de oferecer o acesso à educação a todos os moradores e, dessa forma, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.”, conta Nery Mendonça.
De acordo com o coordenador dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores, Prof. Me. Rogério Lima, o trabalho ajuda a integrar os alunos dos cursos, na questão de assistência social e na questão técnica de execução de serviços. “Eles aproveitam quando estão longe das salas de aula para colocar em prática o que aprenderam e, claro, dar um bom exemplo de cidadania”, disse.
A Universidade Ceuma não poderia ficar de fora da lista das universidades que colaboram com o desenvolvimento dos ares que vão além dos limites da comunidade universitária. “Embora não seja tão simples assim querer fazer o bem para o próximo, a boa vontade dos alunos e de alguns docentes supera qualquer dificuldade que possa vir pela frente. Nosso sonho é que, no futuro, esses projetos sejam executados a partir de parcerias com construtoras ou com doações de materiais”, avalia o aluno do 5° período do curso de Arquitetura e Urbanismo, Rafael Marques.