Curso de Medicina aplica trote solidário de doação de sangue
Calouros e veteranos participaram do trote solidário de doação de sangue ao Hemomar.
Os calouros do curso de Medicina, a turma M25 como são conhecidos, participaram dias 23 e 24 do trote solidário aplicado pelos veteranos do curso. A iniciativa do trote foi do CAMUC – Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Ceuma. O ato consistiu de uma palestra com o médico hematologista, Dario Itapary Nicolau, dia 23 e, no dia seguinte,24, houve doação de sangue ao hemocentro da Hemomar. Alunos calouros e veteranos foram convidados a participarem do trote.
Segundo a discente Ana Paula Veloso Alvim, presidente do Centro Acadêmico, “O trote solidário partiu do presidente da AMES – Associação dos Médicos dos Socorrões I e II, o médico Érico Cantanhede que é docente da casa. Ele idealizou o trote e nos convidou para organizar e participar aqui na Universidade”
Dr. Dario Itapary ministrou palestra aos alunos, quando discorreu sobre o trote e a importância da doação. “De um modo geral, falta em nossa cultura, a educação para a doação de sangue desde a escola primária, diferente dos outros países que estimulam a doação. Aqui no Brasil, não há esta cultura. Quando eu vejo esse tipo de trote, de trazer a doação de sangue para dentro da rotina de um universitário, e, naturalmente, um percentual destes doares vão se fidelizar ao hemocentro, eu só tenho a agradecer e elogiar. E esperar que a iniciativa se perpetue por todos os semestres”.
A palestra que teve o título “A importância da doação de sangue”, enfocou o que se faz com o sangue doado, explicando o destino do sangue doado, para que os doadores percebessem qual a importância da doação. “Mostrando o ponto final da corrente, o braço do receptor, a gente sensibiliza muito mais para que as pessoas se fidelizem a doação”, declarou o médico.
O palestrante foi recepcionado pela presidente do CAMUC e pelo Prof. Eduardo Durans Figueiredo, do curso de Medicina. Para o prof. Eduardo Durans o trote solidário é muito interessante e útil à sociedade. “Eu acho muito interessante, por que nada mais fora de moda do que aquele trote violento de sujar os calouros de tinta e manda-los para o semáforo pedir dinheiro. Sou favorável que o trote seja uma coisa útil, de colocar os calouros para distribuírem cesta básica para asilos, doarem sangue, fazerem mutirão de limpeza das praias. Enfim, mostrar que o curso tem preocupação social, além de estudar Medicina”.
Os alunos calouros e veteranos foram levados ao Hemocentro onde doaram sangue.